Me perseguem
Abro os olhos e vejo que ainda estão lá
Me cercam
Não sei quando vão parar
Estão por todos os lados
Sempre presentes e vêm aos bocados
Nunca
me deixam em paz
Parecem saber do que sou capaz
E ficam
Esperando mais
Não se satisfazem, nunca é demais
Queria que fossem reais
Suas fantasias, máscaras alegres
Me fazem feliz, fazem com que eu celebre
E colhem os frutos da celebração
Suas faces, sorrisos gentis
à esquerda e à direita pra me fazer feliz
E pago o custo da celebração
São eles
Aqui estão outra vez
Se quase tropeço me estendem a mão
Mas não os encontro quando estou no chão
Batizam-se
E dentre os nomes à mão
Escolhem parceiro, amigo e irmão
Textos que nascem da inspiração e da falta dela, da insônia e da vontade de escrever.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Sentidos
A solidão é o colírio que nos faz enxergar a importância do outro.
A culpa é o amplificador que nos faz ouvir o choro do próximo.
A verdade é como agulha que espeta a carne até a alma.
A desigualdade e a injustiça compõem a carniça que nos impregna as narinas.
E a hipocrisia é o tempero insosso que nos permite engolir tudo isso, imaginando campos de alfazema, ao toque de uma brisa suave, ouvindo o canto dos passáros enquanto olhamos o mar.
A culpa é o amplificador que nos faz ouvir o choro do próximo.
A verdade é como agulha que espeta a carne até a alma.
A desigualdade e a injustiça compõem a carniça que nos impregna as narinas.
E a hipocrisia é o tempero insosso que nos permite engolir tudo isso, imaginando campos de alfazema, ao toque de uma brisa suave, ouvindo o canto dos passáros enquanto olhamos o mar.
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