Bandidos e golpistas habitam a classe média
Politicagem da fama, consumista, preenche a televisão
É quando a desciclo vence a wikipédia
Chama o deputado pra tocar, fazer Baião
O vereador já se encontra no palco
Interpretação de coreografias imorais
Glicose pro presidente, baixa o preço do álcool
Castelo Monalisa, império Minas Gerais
Pra que se matar em aula, presa numa sala
Se abanar o rabo é nossa educação
Basta escolher o vestido ou minisaia
Quanto mais curtinho, maior sua projeção
Para o ato de lecionar não é dada importância
Deixa tudo enfiado que é melhor a remuneração
Te dão mais valor se mostrar a ambundância
Mais e mais se perdem, seguem nessa direção
Alunas e professoras vão lucrando pelos fundos
Humoristas e cantores aproveitam e metem a mão
As músicas são vendidas, o Ibope vai subindo
E assim vão garantindo o futuro da nação
Textos que nascem da inspiração e da falta dela, da insônia e da vontade de escrever.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Chuva de pedras
O clima frio me consome
Teu nome em meu sobrenome
Não garante salvação
Quero entender o bicho homem
O que eles fazem em Teu nome
Não merece Teu perdão
E se ficar o bicho come
Na escola elas passam fome
Mas dão banquetes na prisão
A tempestade já não some
Me tratam como lobisomem
Cobram minha circuncisão
Nesse joguinho já não caio
Que vá pra caca do saralho
Essa sua dedicação
E nem que caia mais um raio
O meu desejo já não traio
Pra evitar tua traição
E quando vejo já é maio
Eu ainda no trabalho
Junho já nas suas mãos
Eu vou pegar logo um atalho
Tou dando fim a esse ensaio
E que comece a construção
Não vou cortar o meu cabelo
Também não vou ser engenheiro
Escolho minha profissão
Tú não vai ver o meu dinheiro
Não vou dar duro o ano inteiro
Para te dar a solução
Dessa história já tou cheio
Não nasci em navio negreiro
E aprendi a dizer não
Venha e me corte pelo meio
Quero ver se aguenta o cheiro
Da minha indgnação
Teu nome em meu sobrenome
Não garante salvação
Quero entender o bicho homem
O que eles fazem em Teu nome
Não merece Teu perdão
E se ficar o bicho come
Na escola elas passam fome
Mas dão banquetes na prisão
A tempestade já não some
Me tratam como lobisomem
Cobram minha circuncisão
Nesse joguinho já não caio
Que vá pra caca do saralho
Essa sua dedicação
E nem que caia mais um raio
O meu desejo já não traio
Pra evitar tua traição
E quando vejo já é maio
Eu ainda no trabalho
Junho já nas suas mãos
Eu vou pegar logo um atalho
Tou dando fim a esse ensaio
E que comece a construção
Não vou cortar o meu cabelo
Também não vou ser engenheiro
Escolho minha profissão
Tú não vai ver o meu dinheiro
Não vou dar duro o ano inteiro
Para te dar a solução
Dessa história já tou cheio
Não nasci em navio negreiro
E aprendi a dizer não
Venha e me corte pelo meio
Quero ver se aguenta o cheiro
Da minha indgnação
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