Pobre do louco que sem seus amigos
De nada seria, nada valeria
Os loucos são poucos e sem ousadia
Esquecidos ficam à propria revelia
A nada se apegam e o nado que pregam
Ao fundo os leva
Se não tem à vela
O sopro amigo que ao alto lhes guia
E só sendo louco é que se fala
Se canta, se esbalda em versos sem fim
Que de nada falam e de tudo tratam
Que abrem o mundo que há dentro de mim
E sem seguir regras ou formas poéticas
Vou cambaleando pra dentro de mim
E quando eu saio de lá eu extraio
O que incomodava e apagava o estopim
Textos que nascem da inspiração e da falta dela, da insônia e da vontade de escrever.
sábado, 3 de maio de 2014
Balada do Insone
Enquanto você
No mundo dos sonhos passeia
Nos braços do sono esperneia
Pelos quatro estágios vagueia.
Eu que sozinho
A não ser o violão
Papel e lápis
O copo na mão.
Uma amigo em outro mundo
Mas na mesma sintonia
A insolente insônia
Obriga a aguardar o dia
As areias não recebo
Das mãos do João Pestana
Morfeu não me abana
Uma cantiga de ninar
A eles não vem o pesar
Não aos meus olhos
Que pela manha parecem chorosos
Pois não puderam repousar
No mundo dos sonhos passeia
Nos braços do sono esperneia
Pelos quatro estágios vagueia.
Eu que sozinho
A não ser o violão
Papel e lápis
O copo na mão.
Uma amigo em outro mundo
Mas na mesma sintonia
A insolente insônia
Obriga a aguardar o dia
As areias não recebo
Das mãos do João Pestana
Morfeu não me abana
Uma cantiga de ninar
A eles não vem o pesar
Não aos meus olhos
Que pela manha parecem chorosos
Pois não puderam repousar
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