Pobre do louco que sem seus amigos
De nada seria, nada valeria
Os loucos são poucos e sem ousadia
Esquecidos ficam à propria revelia
A nada se apegam e o nado que pregam
Ao fundo os leva
Se não tem à vela
O sopro amigo que ao alto lhes guia
E só sendo louco é que se fala
Se canta, se esbalda em versos sem fim
Que de nada falam e de tudo tratam
Que abrem o mundo que há dentro de mim
E sem seguir regras ou formas poéticas
Vou cambaleando pra dentro de mim
E quando eu saio de lá eu extraio
O que incomodava e apagava o estopim
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