O colo do inimigo
Tão hostil quanto
O do falso amigo
É nele que me deito
Em nenhum deles me deleito
Apenas descanso
No primeiro peito
Que no caminho encontro
Num mundo de desencontros
Que não mais espalha os contos
Permitindo que a cada canto
Se semeiem os desencantos
Nos permitimos o desluxo
Mergulhamos em abismos
Apreciamos o lixo
Cumpliciamos abusos
Neste peito e nesse mundo
Nesse mundo e neste peito
Embora me sentindo imundo
Sigo buscando respeito
E
Quando enfim me levanto
O pó digno-me a sacudir
Já não me cabe o pranto
O que resta é partir
Textos que nascem da inspiração e da falta dela, da insônia e da vontade de escrever.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Sem Tidos
Sinto na pele o amargo das tuas palavras
Vejo dor no teu canto
O gosto sem cor do teu pranto
Ouço as cicatrizes que a cegueira te infligiu
O som do teu choro não me desce na garganta
Já não sinto gosto do que levas na cabeça
Meus olhos agitados com as palavras que cantas
Sinto a derme arranhar com o teu cheiro de tristeza
Nos sentidos não vi sentido
Nossas almas não se tocaram
As idéias se perderam
E os corpos se isolaram
Vejo dor no teu canto
O gosto sem cor do teu pranto
Ouço as cicatrizes que a cegueira te infligiu
O som do teu choro não me desce na garganta
Já não sinto gosto do que levas na cabeça
Meus olhos agitados com as palavras que cantas
Sinto a derme arranhar com o teu cheiro de tristeza
Nos sentidos não vi sentido
Nossas almas não se tocaram
As idéias se perderam
E os corpos se isolaram
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