O colo do inimigo
Tão hostil quanto
O do falso amigo
É nele que me deito
Em nenhum deles me deleito
Apenas descanso
No primeiro peito
Que no caminho encontro
Num mundo de desencontros
Que não mais espalha os contos
Permitindo que a cada canto
Se semeiem os desencantos
Nos permitimos o desluxo
Mergulhamos em abismos
Apreciamos o lixo
Cumpliciamos abusos
Neste peito e nesse mundo
Nesse mundo e neste peito
Embora me sentindo imundo
Sigo buscando respeito
E
Quando enfim me levanto
O pó digno-me a sacudir
Já não me cabe o pranto
O que resta é partir
Um comentário:
Bem como ando me sentindo ultimamente, é possível poesia por telepatia? Traduziu direitinho! rs
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