terça-feira, 1 de outubro de 2019

aperire oculum dolorem

Ao abrir os olhos
Viu-se triste!
O teto cinza
Daquele cubículo
Em nada se parecia
Com o azul do céu
Que antes mirava.
Não era na grama
Em que se deitava
Mas n'um lençol
Malmente lavado.
Por pouco, rasgado
E o pior: estava só!
O Riso gratuito
No sono, abundante
Deu lugar
A um apático mirar
Para o nada
E para ninguém!

Nenhum comentário: